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terça-feira, 28 de maio de 2013

Campanha da vacinação contra poliomielite será de 8 a 21 de junho


Uma nova campanha de vacinação em crianças está com a data definida pelo Ministério da Saúde. De 8 a 21 de junho os pais têm o compromisso com a saúde dos filhos. Nesse período, ocorrerá em todo o país a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. No Ceará, a meta é imunizar 594.019 crianças. Atenção para a idade: serão vacinadas as crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias. A meta é vacinar, no mínimo, 95%, das crianças nessa faixa etária. No ano passado, o Ceará superou a meta, atingindo 98,63% do público de crianças com menos de 5 anos.

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Na estrutura da campanha da vacinação, o Ceará terá 20 mil profissionais envolvidos nos 184 municípios. A quantidade de postos fixos e volantes foi planejada para facilitar o acesso a vacina. Serão 1.900 postos fixos e 1.350 volantes. Para informações sobre locais de vacinação ou outras dúvidas, a população pode ligar gratuitamente para o 08002751520, o  serviço de teleatendimento da Secretaria da Saúde do Estado.


Outras vacinas

Nos postos, durante a Campanha da Vacinação contra a Paralisia Infantil, haverá oportunidade para atualizar os cartões de vacinação.  Isso porque, além da pólio, estarão à disposição outras vacinas. Entre elas,  a vacina contra hepatite B, rotavírus, difteria e tétano, pneumocócica 10 valente, menigocócica conjugada C.
 




Assessoria de Comunicação da Sesa

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Começa dia 20 atendimento na emergência do Hospital Regional Norte

Nesta segunda-feira, 20 de maio, começa o atendimento na emergência do Hospital Regional Norte, em Sobral. É o início da última etapa do cronograma de funcionamento do novo HRN, construído pelo governo do Estado para atender toda a população dos 55 municípios da macrorregião Norte. Na emergência, que tem início com o atendimento de pacientes adultos,  são 38 leitos e 15 consultórios.

O atendimento na emergência seque a Classificação de Risco. Isso significa  que o tempo para o paciente ser atendido é de acordo com a gravidade do seu caso. Todo paciente, após passar pela triagem, recebe uma pulseira com a cor correspondente ao tempo de atendimento. A pulseira vermelha é colocada no braço do paciente em caso de emergência, que necessita de atendimento imediato, zero minuto. A pulseira amarela, com 10 minutos,  é entregue em caso muito grave, de atendimento praticamente imediato. O paciente que precisa de atendimento rápido, mas pode aguardar, recebe a pulseira amarela. Já o paciente menos grave, depois de passar pela triagem, pode ser atendido de 120 a 240 minutos ou encaminhado para outros serviços de saúde já que o Hospital tem o perfil de média e alta complexidade.
No último dia 30 de maio ocorreu umas das etapas mais importantes do cronograma de funcionamento. Foi a abertura das internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nesta sexta-feira, 17 de maio, há sete pacientes nas UTIs do Hospital Regional Norte. As cirurgias começaram a ser feitas no dia 18 de março.

Com 57.813,70 metros quadrados de área construída, na Rua John Sanford, 1.500, no bairro Junco, o HRN é o maior hospital do interior do Nordeste. Tem 382 leitos e capacidade para realizar até 1.300 internações por mês.  Em obras e equipamentos foram investidos R$ 229.082.947,73, recursos do governo do Estado e de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  O HRN faz parte do programa de expansão e melhoria da assistência à saúde da população que o governo do Estado  desenvolve na capital e no interior.
Hospital Regional Norte

Assessoria de Comunicação da Sesa

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Programação de 20 a 24 de maio marca Semana da Planta Medicinal


A Secretaria da Saúde do Estado realizará cinco atividades e eventos na Semana da Planta Medicinal, que ocorrerá de 20 a 24 deste mês. Na abertura, às 16 horas da próxima segunda-feira, 20, haverá uma missa de ação de graças, no auditório da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Sesa, que fica na Avenida Washington Soares, 7605, Messejana. É a Coasf, através do Núcleo de  Fitoterapia, que desenvolve a programação da Semana da Planta Medicinal.

Um dos destaques está na implementação, das 9 às 12 horas de terça-feira, 21 de maio, das ações de fitoterapia no Centro de Saúde do Meireles, unidade da rede Sesa que prescreve, na rotina de atendimentos, medicamentos fitoterápicos aos pacientes. Entre eles, o sabonete de alecrim pimenta, que é um antimicrobiano, e a pomada de confrey, utilizado para cicatrizações. Além do Centro de Saúde do Meireles, outras unidades da rede estadual também trabalham com medicamentos  fitoterápicos, como o Instituto Dona Libânia, o Centro de Hipertensão e Diabetes e o Hospital Infantil Albert Sabin.

Dezenas de plantas medicinais estarão sendo expostas durante  a semana, precisamente na sexta-feira, 24 de maio, das 9 às 12 horas. A exposição será no Horto de Plantas Medicinais Francisco José de Abreu Matos, no Campus do Pici da Universidade Federal do Ceará. Na Relação Estadual de Plantas Medicinais há 30 espécies. São cultivadas no Horto Estadual, uma farmácia natural a céu aberto mantida no Núcleo de Fitoterapia da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Sesa.  

Assessoria de Comunicação da Sesa

Ceará é o maior transplantador de fígado e pâncreas do país


O Ceará ficou em primeiro lugar no Brasil em transplantes de pâncreas por milhão da população (pmp) no primeiro trimestre de 2013. A posição inédita para o Estado figura no Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicação oficial da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Com sete transplantes simultâneos de pâncreas e rim, o Ceará realizou até março 3,3 transplantes pmp, superando o Paraná, com 2,7, e São Paulo, 1,4. O RBT também consolida posições já conquistadas pelo Estado em anos anteriores, como o de maior transplantador de fígado do país, com 20,4 transplantes pmp, mais que o Distrito Federal (17,1) e São Paulo (15,1), e segundo em transplantes de pulmão (0,9), atrás do Rio Grande do Sul (2,6).

Em doações, a meta do país em 2013 é chegar aos 14,5 doadores pmp, número já superado pelo Ceará. Em 2012, o Estado fechou o ano como terceiro do Brasil em doadores efetivos, com 21,4 doadores pmp. No primeiro trimestre deste ano, a posição foi confirmada. Por milhão da população, o número de doadores efetivos foi de 28 no Distrito Federal, 21,1 em Santa Catarina e 20,4 no Ceará. Em todo o Brasil, o número foi de 12,6. Na efetivação das doações, o Ceará teve no primeiro trimestre do ano 42 doadores com órgãos transplantados (171 em 2012), índice de 19,9 doadores pmp, também o terceiro melhor do país.

No primeiro trimestre do ano, o Ceará havia realizado 286 transplantes de órgãos e tecidos. Agora, até a primeira quinzena de maio, já são 99 transplantes de rim, oito de rim/pâncreas, 10 de coração, 66 de fígado, dois de pulmão, 14 de medula óssea, 208 de córnea, sete de esclera e um de osso, totalizando 415 transplantes.

Em todo o ano de 2012 foram realizados no Ceará 284 transplantes de rim (28 a mais que no ano anterior), 10 de rim/pâncreas, 28 de coração (três a mais que em 2011), 158 de fígado (quatro a mais), quatro de pulmão, 26 de medula óssea (nove a mais), 15 de válvula cardíaca, 718 de córnea, um de pâncreas isolado, dois de pâncreas pós-rim e 20 de esclera (três a mais que em 2011). O total de 1.268 transplantes de 2012 é superior aos realizados anualmente até 2010. Desde 2007 o Ceará bate recordes sucessivos de transplantes. Em 2011, a marca dos mil procedimentos foi ultrapassada com a realização de 1.297 transplantes.


Assessoria de Comunicação da Sesa

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cidades de Pernambuco conseguem reduzir casos de leishmaniose


Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Enquanto a média nacional de casos de leishmaniose se mantém em 3 mil por ano, cidades do interior de Pernambuco conseguiram reduzir a incidência em 80%. Moradores dos municípios de São Félix Férrer, Macaparana, Goiana, Água Preta e Timbaúba, considerados locais endêmicos, convivem há quase dez anos com uma espécie de operação combate à leishmaniose.
“Montamos um programa multidisciplinar nos cinco municípios. A leishmaniose é uma doença negligenciada e um problema de saúde pública que não é difícil de ser tratado. Priorizamos o diagnóstico para o encaminhamento rápido de pacientes para o tratamento, com formação de profissionais e informações para a população”, explicou a bióloga e pesquisadora Otamires Silva, responsável pelo programa no Centro de Pesquisas Ageu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco (Fiocruz-PE).
Segundo a bióloga, as equipes de Saúde da Família, formadas por médicos, enfermeiros, agentes de saúde veterinários, monitoram a doença com informações mais precisas. “Quando tem o diagnóstico certo você encaminha logo o paciente e não deixa a pessoa no sofrimento”, completou.
A maior dificuldade dos profissionais de saúde é que a leishmaniose apresenta sintomas muito semelhantes aos de outras doenças – diarreia, febre, aumento da barriga, perda de peso, fraqueza e feridas na pele.
“Ficamos monitorando e auxiliando, principalmente no diagnóstico da doença. Todo o material coletado vai para nosso centro de pesquisa. O laboratório central do Recife não estava conseguindo atender toda a demanda e o diagnóstico podia demorar até três meses”, explicou.
A doença tem cura, mas o tratamento depende, principalmente, do estágio em que se identifica a leishmaniose. No caso do tipo visceral da doença, se não for tratado rapidamente, 90% dos casos podem resultar na morte do paciente.
De acordo com os responsáveis pelo programa, os resultados só foram possíveis com o envolvimento de prefeituras, secretarias de saúde e de educação, universidades e escolas. “Apenas medicamento não é suficiente. O governo brasileiro já faz um esforço grande de distribuir o medicamento, mas o programa não envolve apenas um médico ou um medicamento”, disse Cristina Moscardi, diretora de Responsabilidade Social da Sanofi, laboratório francês que desenvolveu o programa aplicado nos cinco municípios pernambucanos.
“A importância foi chamar a atenção da população, sensibilizar os moradores, garantir o acompanhamento próximo dos agentes comunitários de saúde e criar um núcleo de capacitação de profissionais de saúde para disseminar o conhecimento em regiões endêmicas”, completou.
A iniciativa foi desenvolvida a partir de um programa mundial do grupo para garantir acesso a remédios contra doenças tropicais negligenciadas.
O medicamento é produzido a partir de uma planta brasileira. Segundo a diretora, a venda do remédio é feita por preço mínimo de custeio da produção e o produto é distribuído para outros 20 países no mesmo processo de preço diferenciado.
Cristina Moscardi diz que o programa será replicado em duas cidades do Ceará - Baturité e Pacoti -, também consideradas endêmicas. “A gente vai começar nesses dois municípios que, juntos, tem uma população de cerca de 40 mil habitantes, mas a ideia é dar sequência e alcançar um número maior de pessoas”.
Além das ações em Pernambuco, no território cearense, o programa vai incluir um núcleo de capacitação de profissionais e o apoio a um laboratório próximo às duas cidades, que será exclusivo para identificação da leishmaniose.

Brasil registra 3 mil novos casos de leishmaniose por ano


Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A cada ano, quase 2 milhões de novos casos de leishmaniose são registrados no mundo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Ministério da Saúde estima que quase 3 mil pessoas são contaminadas pela doença anualmente.
A doença, que era restrita às áreas de floresta e zonas rurais, tem avançado nas cidades, em função dos desmatamentos e da migração das famílias para os centros urbanos. O mosquito flebótomo, também conhecido como birigui ou mosquito-palha, busca alimentos nessas áreas e pica os cachorros, que acabam infectados pelo parasita leishmânia.
Hoje, há casos da leishmaniose nas 27 unidades da Federação. Os especialistas alertam para a presença da doença em cidades, como Belo Horizonte, Bauru (SP), municípios do interior paulista e em Brasília.
Em bairros nobres da capital do país, por exemplo, o número de animais sacrificados por apresentarem os sintomas da leishmaniose - como perda de peso, emagrecimento e conjuntivite - chama a atenção dos moradores.
Perdi dois cachorros. Primeiro foi nossa labrador de pouco mais de 1 ano, que sempre foi muito ativa e nos chamou a atenção quando só ficava recolhida no canto e com conjuntivite. Em seguida, foi a poodle, que era criada dentro de casa, por isso duvidamos do diagnóstico e repetimos várias vezes até não ser mais possível descartar”, contou a funcionária pública Virgínia Oliveira.
Segundo ela, a partir desse dia, a família adotou novos hábitos. “Isso deixou todos muito tristes em casa. Hoje, todos os dias tiramos todas as frutas que caem no jardim, limpamos as fezes dos cachorros duas vezes por dia e plantamos várias mudas de citronela ao redor da casa”, contou.
A pedagoga Caren Queiroz também ficou sem alternativas quando o cachorro que a filha ganhou no Dia da Criança foi diagnosticado com a doença. “No começo, não sabíamos o que era. Ele teve umas feridas na pele e no nariz. Uma veterinária descuidada foi negligente e, com o exame de sangue em mãos, não notou que o teste para a doença havia dado positivo”, relatou.
 “Quando um outro veterinário constatou que era um caso de leishmaniose, foi um dilema. Procurei todas as possibilidades para não ter de sacrificá-lo, mas não houve alternativa”, completou.
Mesmo polêmica, a decisão pela eutanásia animal ainda é a mais adotada pelos veterinários. Muitos especialistas no assunto informam que não há tratamento e cura para os animais, sem colocar os seres humanos em risco. Quando o mosquito pica um cachorro ou animal silvestre, como raposas e gambás contaminados, transmite o parasita para as pessoas também por uma picada.

Entre 20 mil e 40 mil pessoas morrem, por ano, no mundo, vítimas da leishmaniose, estima a OMS. No Brasil,foram mais de 2,7 mil mortes entre 2000 e 2011. Os maiores índices mortalidade foram registrados no Pará, no Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, em São Pualo, na Bahia e em Minas Gerais.
Os números, no entanto, ainda não foram suficientes para tirar a leishmaniose da lista de doenças negligenciadas no mundo. 

Apesar do tratamento gratuito, a eliminação ou simples redução de casos no país esbarra em gargalos. O diagnóstico é limitado. Tanto a população quanto os profissionais de saúde têm dificuldade em identificar os sintomas.No país, dados de 2011 apontam que a leishmaniose tegumentar americana (cutânea) atingiu 7,3 mil pessoas na Região Norte, 5,2 mil no Nordeste e 986 no Sudeste.

Edição: Carolina Pimentel

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terça-feira, 14 de maio de 2013

ONU sugere comer insetos para reduzir a fome no mundo

Mulher faz cara de nojo ao experimentar quitute feito
 com insetos. (Foto: Jerry Lampen/Reuters)

 Segundo a FAO, o órgão da ONU para a alimentação, os insetos poderão ser a resposta para o futuro na luta contra a fome, porque representam uma fonte muito importante de comida nutriente.
A Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura lançou, nesta segunda-feira (13), um programa com o objetivo de incentivar a criação de insetos pra combater a fome.
O que tem para o jantar? Gafanhotos fritos, besouros ou larvas. Não estamos no Oriente, mas em um restaurante americano, onde a moda já começa a se difundir.
Se depender da FAO, o órgão da ONU para a alimentação, com sede em Roma, os insetos poderão ser a resposta para o futuro na luta contra a fome, porque representam uma fonte muito importante de comida nutriente.
A proposta é parte de um relatório sobre o potencial dos produtos das florestas. Os insetos são ricos em proteína, cálcio ferro, zinco e gorduras que fazem bem à saúde.
Existem um bilhão de espécies conhecidas. E somam mais da metade de todos os organismos vivos classificados no planeta.
Os insetos são consumidos por quase dois bilhões de pessoas, principalmente na Ásia e na África.
O documento da FAO sustenta que esses animais poderão ser um poderoso instrumento na luta contra a obesidade. Que são menos dependentes da terra do que a pecuária tradicional. E ainda poluem menos o meio ambiente.
Em aldeias da república de Camarões, na África, ganha-se dinheiro vendendo insetos para a alimentação.
A diretora de economia e política florestal da FAO, Eva Muller, lembra que, 20 anos atrás, o sushi, peixe cru da culinária japonesa, também era estranho a muitas culturas. Hoje é apreciado no mundo inteiro. E isso pode acontecer também com os insetos.

G1

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Transplante de pulmão: aumenta procura de pacientes de outros estados do país


O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes é o único das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país a realizar transplante de pulmão. O serviço teve início em 14 de junho de 2011, contando com o profissionalismo de uma equipe multidisciplinar. A primeira cirurgia foi um grande marco para o atendimento de pacientes com graves problemas respiratórios. “Antes, eles não tinham alternativa de tratamento e agora têm a disposição um serviço de alta qualidade”, disse o coordenador da equipe, o cirurgião torácico Antero Gomes Neto.

De lá pra cá, dez procedimentos foram realizados pela equipe do Hospital de Messejana. Os resultados de sobrevida dos pacientes operados, de oitenta por cento, expressam o desempenho e a competência da equipe. “De dez casos, oito estão vivos e com excelente qualidade de vida, meta muito difícil de ser alcançada em um serviço novo, que lida com um uma intervenção de tamanha complexidade”, ressaltou Antero.

O último paciente transplantado pela equipe, em fevereiro deste ano, é de Pernambuco, o segundo de outro estado do país.  Rubens Freire de Gusmão, 50 anos, era portador de fibrose pulmonar em estágio avançado e dependia de oxigênio 24 horas por dia. Hoje, respira sem a ajuda de aparelhos e vive uma vida normal. A equipe de Transplante de Pulmão está percebendo que a demanda de pacientes de outros estados está crescendo, chegando a vinte por cento do total.  “Também já realizamos o transplante de um pacientes do Rio Grande do Norte e temos dois de outras regiões aguardando na fila pelo procedimento”, revelou o coordenador do serviço.

Para ter acesso ao serviço, o paciente precisa ser encaminhado pelo médico de seu estado de origem, que deve enviar um relatório clinico com os dados do paciente e o motivo da indicação do transplante. O paciente é agendado para uma consulta com a equipe clínica e cirúrgica do programa do Hospital de Messejana. Depois de uma avaliação criteriosa poderá ser incluído em lista para ser transplantado, ou o transplante pode ser contra-indicado.

Assessoria de Comunicação do Hospital de Messejana

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Primeiro paciente da UTI do Hospital Regional Norte é um aposentado


Um aposentado de 74 anos foi o primeiro paciente a ser internado na UTI do Hospital Regional Norte, que começou a funcionar nesta terça-feira, 30. Edmundo Domingues da Silva sofre de Doença Pulmonar Crônica. Com a abertura das UTIs, fica faltando somente a última etapa do cronograma de funcionamento do HRN, que é a abertura da urgência e emergência, prevista para o dia 20 de maio. “A população da macrorregião Norte já começa a sentir a melhoria na facilidade de acesso e na qualidade da assistência à saúde com o funcionamento do Hospital Regional Norte”, afirma o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos. Ele informa que 720 pacientes já receberam atendimento no hospital, com a realização de cirurgias, exames e consultas.       


Na manhã desta terça-feira o número de cirurgias, iniciadas no dia 18 de março, no novo hospital chegou a 40. Um das pacientes foi a dona de casa Clarice da Silva Souza, moradora do município de Varjota, que foi submetida a uma cirurgia de vesícula. Na sala do pré-operatório ela disse que todos os exames foram feitos no HRN: “fiz a ultrassonografia, o eletrocardiograma e os exames laboratoriais, de sangue e urina tudo aqui”. Outro paciente que também passou por uma cirurgia foi o jovem Duliano Parente, 18 anos. Ele é morador de Coreaú.
O Hospital Regional Norte fica em Sobral mas foi construído pelo governo do Estado para atender moradores dos 55 municípios da macrorregião. Gente como a dona de casa Clarice, de Varjota, e o jovem Duliano, de Coreaú, e mais de 1 milhão e 500 mil habitantes de toda a região, que passa a ter no hospital serviços especializados que antes na rede pública, sem pagar nada, só eram realizados no Hospital Geral de Fortaleza, na capital.  

Com 57.813,70 metros quadrados de área construída, na Rua John Sanford, 1.500, no bairro Junco, o HRN é o maior hospital do interior do Nordeste. Tem 382 leitos e capacidade para realizar até 1.300 internações por mês.  Os dados dos pacientes estão em rede nos computadores, com acesso rápido e seguro para os profissionais.

Em obras e equipamentos foram investidos R$ 229.082.947,73, recursos do governo do Estado e de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A obra pela dimensão e perfil arquitetônico se destacam na paisagem da cidade, conhecida pelo forte calor, mas que nesta terça-feira foi banhada por uma forte chuva e o clima foi amenizado.    

Assessoria de Comunicação da Sesa

Santana do Acaraú sediou o I Seminário do Controle Social /2013


A 11ª Cres realizou no dia 17 de abril de 2013, na cidade de Santana do Acaraú o I Seminário do Controle Social. O Seminário teve a participação dos municípios da Área 1 representados pelos conselheiros de Meruoca, Massapê, Senador Sá e Santana do Acaraú. Um total de 40 participantes entre conselheiros e convidados. A palestra foi proferida pelo Sr. Francisco Anastácio Dourado Félix conselheiro estadual, e coordenador geral do Fórum. Os temas discutidos foram: a Estrutura e Funcionamento dos Conselhos Municipais de Saúde. As discussões foram orientadas pelo Sr. Robério Linhares Rodrigues. O objetivo do I Seminário foi disseminar o conhecimento entre os conselheiros para uma maior participação no Controle Social.