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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ceará ultrapassa marca dos 100 transplantes de medula óssea


Com 37 transplantes feitos este ano, o Ceará chegou aos 104 transplantes de medula óssea no Estado desde 2008, quando esse tipo de procedimento passou a ser realizado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), em parceria com Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Foram três transplantes no primeiro ano, sete em 2009, 14 em 2010, 17 em 2011 e 26 em 2012, todos autólogos, em que o paciente recebe suas próprias células sadias. A expectativa do médico hematologista e coordenador do Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Hemoce, Fernando Barroso, é de que este ano sejam realizados 40 transplantes de medula óssea no Ceará.

Em outubro, o Hemoce recebeu autorização do Ministério da Saúde para realizar transplantes alogênicos, em que o paciente recebe células sadias de outra pessoa. Com a autorização, o Hemoce já está realizando os procedimentos de seleção de pacientes e doadores para a realização de transplantes. Selecionado o paciente, após avaliação do estágio da doença que ele tem e do seu estado geral de saúde para a realização do transplante, é necessário encontrar um doador e a primeira busca é feita na família do paciente. Como só 30% dos pacientes encontram doador entre os familiares, e busca prossegue nos cadastros de doadores e bancos de cordão umbilical.

Desde o ano 2000 o Hemoce é responsável pelo cadastro de possíveis doadores de medula óssea no Ceará. Atualmente, a Hemorrede estadual possui cerca de 120 mil pessoas cadastradas no Registro Nacional de doadores de Medula óssea (Redome). Em 2012, o Hemoce, em parceria com o Hospital Universitário, foi autorizado a realizar a coleta em doadores para transplante de medula alogênico, não aparentado. O procedimento antes era realizado apenas nos hemocentros de Natal e Recife.

No Banco de Cordão Umbilical e Placentário há 140 amostras armazenadas, com a taxa de 80% disponibilizadas para transplantes. A média nacional é de 50%. Com a realização de transplante alogênico aqui mesmo no Ceará não haverá mais a necessidade de encaminhar pacientes para Atendimento Fora de Domicílio (TFD), em outros estados, como São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Segundo Fernando Barroso, o alcance de 80% de disponibilização das amostras para transplantes alogênicos deve-se, principalmente, ao rigor na seleção das doadoras e a qualidade da coleta e processamento das células tronco.

A medula óssea é um líquido que fica armazenado dentro de alguns ossos do corpo e que tem como função produzir as células do sangue. O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Assessoria de Comunicação da Sesa

Abertas inscrições para encontro de ouvidorias do SUS


O último monitoramento feito pelas Coordenadorias Regionais de Saúde do Estado do Ceará identificou que 127 municípios cearenses já estão com ouvidorias do SUS em  funcionamento. Com o objetivo de articular todas as ouvidorias SUS instaladas no Ceará e qualificar as equipes técnicas para o fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias SUS, a Ouvidoria Geral da Secretaria da Saúde do Estado e o Fórum Cearense de Ouvidorias SUS realizarão o X Encontro do Fórum Cearense de Ouvidorias do SUS, nos dias 05 e 06 de dezembro, no Mareiro Hotel, Av. Beira Mar, 2380, Meireles. As inscrições para o evento já estão abertas. Podem ser feitas até o próximo dia 29 de novembro, através do endereço eletrônico disponível aqui.  

Experiências

No encontro, está programada também a IV Mostra das Ouvidorias do SUS no Ceará, um espaço para a troca de experiências entre as diversas ouvidorias. As inscrições dos trabalhos com relatos de projetos de intervenção e experiências exitosas nas ouvidorias do Ceará devem ser feitas até a próxima sexta-feira, 22 de novembro, pelo link disponível aqui.

A Ouvidoria é um importante canal de comunicação da Secretaria da Saúde do Estado com os usuários do SUS. Recebe solicitações, reclamações, denúncias, elogios e sugestões dos cidadãos sobre os serviços de saúde prestados em âmbito estadual e fornece informações e orientações em saúde. O objetivo principal das ouvidorias é conhecer a satisfação da população e, através disso, melhorar a qualidade dos serviços de saúde.

Através da ouvidoria geral, a Sesa está descentralizando, de forma articulada e sistemática, as ouvidorias SUS no Estado, para ampliar e democratizar o acesso dos usuários aos serviços de ouvidorias da saúde pública. Para fortalecer o processo de descentralização, foi criado o Fórum Cearense de Ouvidorias do SUS. Atuante desde 2007, o Fórum é um espaço de discussão entre a Ouvidoria Geral da Sesa  e as ouvidorias do SUS municipais e que pretende contribuir para o desenvolvimento técnico, institucional e gerencial dos serviços oferecidos à população.

Assessoria de Comunicação da Sesa

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Curso da Fiocruz forma no Ceará especialistas em Entolomogia médica


O primeiro Curso de Especialização Lato Sensu em Entomologia Médica da Fundação Oswaldo Cruz realizado fora do Rio de Janeiro ocorreu no Ceará, com apoio da secretaria da Saúde do Estado. A primeira turma, com as aulas iniciadas em julho de 2010, já se forma na próxima quarta-feira, 20 de novembro. A cerimônia de certificação dos alunos será às 9 horas, no auditório Waldir Arcoverde da Secretaria da Saúde do Estado, na avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, Fortaleza.

Os 17 formandos são técnicos com atuação na área de entomologia de oito Coordenadorias Regionais de Saúde da Sesa ( CRES de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Russas, Baturité, Sobral, Maracanaú, Tauá, Canindé). Realizado sob forma de aulas práticas, com professores vindos da Fiocruz do Rio de janeiro para Fortaleza, o curso incluiu diferentes temas, entre eles: entomologia geral, entomologia médica, ecologia de insetos e controle de vetores e pragas, metodologia de pesquisa.

Estudo dos insetos

Entomologia médica é o estudo dos insetos e outros artrópodes, vetores de agentes causadores de doenças para a espécie humana,como vermes, protozoários, bactérias e vírus. Exemplos: o aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, e o barbeiro, que transmissor da Doença de Chagas.

Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 12 de novembro de 2013

IV Reunião do Fórum Regional de Conselheiros de Saúde/2013


Será realizada no dia 14 de novembro de 2013 de 8 as 12 horas no auditório da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia em Sobral a IV Reunião do Fórum Regional de Conselheiros de Saúde. O tema do Fórum será sobre: Avaliação Inicial do COAP no Estado do Ceará: O que melhorou, quais as dificuldades na pactuação e suas perspectivas até 2015. Está previsto a participação de 80 (oitenta) conselheiros de saúde representando os municípios da 11ª CRES/Sobral. Sabemos que para o total sucesso da IV Reunião do Fórum de 2013, se faz necessário a presença e a efetiva participação de todos para o fortalecimento do controle social no SUS. 

Ceará sedia pela primeira vez Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares


Pela primeira vez realizado no Ceará, o IX Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares será aberto nesta quarta-feira, 13 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará, com uma homenagem da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares ao governador Cid Gomes pela implantação do Programa de Atenção Integral e Integrada ao Acidente Vascular Cerebral, único programa de governo para o enfrentamento do AVC em nível estadual. Com o programa, o Ceará se tornou o primeiro Estado brasileiro a introduzir o tratamento trombolítico para pacientes com AVC e está montando uma rede de atenção ao AVC, que já tem unidades em funcionamento no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e no Hospital Regional do Cariri (HRC). “Nossa meta é muito ousada – em 2015 nenhum cearense estará a mais de 100 quilômetros de uma unidade de AVC”, diz o neurologista João José de Carvalho, chefe da unidade de AVC do HGF e presidente do IX Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares.

Segundo João José de Carvalho, é o maior evento sobre o tema na América Latina e reunirá mais de 2.500 profissionais de todo o país envolvidos no atendimento ao AVC. A Secretaria da Saúde do Estado apoia o evento e disponibilizou mil inscrições para profissionais de medicina e enfermagem que trabalham na atenção primária e secundária na rede pública de saúde. Os seis cursos pré-congresso serão realizados durante a manhã e a tarde de quarta-feira. O congresso prossegue até sexta-feira e, no sábado, serão mais um curso aos participantes do evento.

A Secretaria da Saúde do Estado iniciou em agosto deste ano a segunda etapa do Programa de Atenção Integral e Integrada ao Acidente Vascular Cerebral no Estado do Ceará, envolvendo 32 hospitais e 36 clínicas radiológicas de Fortaleza que iniciaram a implantação do Registro Estadual de AVC, em cumprimento da Portaria nº 5681, de 2009, que disciplina a notificação compulsória da doença no Ceará. A segunda etapa do estudo epidemiológico do AVC é realizada em convênio com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, de São Paulo, e financiamento de R$ 1,7 milhão do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. Na primeira etapa do estudo,  entre junho de 2009 e maio de 2012, a mortalidade por AVC em Fortaleza caiu 17% e diminuíram em 32% as complicações em consequência da doença.

O Programa de Atenção ao AVC, desenvolvido nas vertentes epidemiológica, assistencial e educativa, iniciou as ações de vigilância epidemiológica em 2006, com o georreferenciamento de todas as mortes por AVC em Fortaleza. Em 2009 foi iniciado o estudo hospitalar, envolvendo 19 hospitais da Capital. Identificados por concentrar mais de 90% das mortes por AVC, esses hospitais foram visitados por uma equipe de seis pesquisadores que realizaram a busca ativa de novos casos. No total, foram identificados 4.686 casos.

O marco do programa foi a inauguração, em outubro de 2009, da Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), que atendeu 1.400 pacientes no primeiro ano de funcionamento. Os pacientes tiveram acesso ao tratamento trombolítico e a exames modernos como a tomografia realizada pelo tomógrafo multislice, que realiza o exame em apenas 5 segundos. Entre 2009 e 2012, a proporção de internações por AVC com realização de tomografia em Fortaleza aumentou de 90,5% para 98,1%. De 2009 a 2012, entre os pacientes monitorados pelo Programa de Atenção ao AVC, 78,6% (3.684 pacientes) receberam alta e 20%, ou 933 pacientes, morreram em consequência da doença. Em outubro de 2012, a Unidade de AVC do HGF se tornou a primeira do país habilitada pelo Ministério da Saúde com nível 3 por garantir assistência integral aos pacientes, desde a emergência aos serviços de retaguarda.

Com 20 leitos e equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, a Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza é a maior do país. Por ano, segundo João José de Carvalho, reduz em 30% a mortalidade causada pela doença em 50% a incapacitações das vítimas. Em números absolutos, evita cerca de 150 mortes e 400 pacientes ficam livres de sequelas graves.


Atendimento na região

No mês de março deste ano, começou a funcionar a Unidade de AVC do Hospital Regional do Cariri (HRC), que iniciou a descentralização do programa estadual de atenção ao AVC. A Unidade de AVC conta com equipe de clínico geral plantonista, dois enfermeiros e um técnico de enfermagem para cada três leitos. Na Unidade de Cuidados Especiais atuam mais quatro médicos e dois enfermeiros, além de técnicos de enfermagem. São dez leitos na Unidade de AVC agudo. Na  Unidade de Cuidados Especiais são 29 leitos para cuidados ao AVC crônico. De março a setembro, o HRC recebeu 328 internações e duas transferências para a Unidade de AVC agudo. Na unidade, os pacientes têm acesso ao tratamento trombolítico.

Assessoria de Comunicação da Sesa

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mais 7 pacientes da capital fazem cirurgias e exames neurológicos no HRN

Os 7 pacientes que farão cirurgias e exames nesta quinta-feira, no HRN 

Todas as quintas-feiras, desde o último o dia 24, o Hospital Regional Norte, construído pelo governo do Estado em Sobral, faz operações em pacientes com doenças neurológicas vindos da capital. Nesta quinta-feira, 7, o número de pacientes supera o das duas semanas anteriores. Ao invés de quatro, serão 7 sete, de diferentes bairros de Fortaleza, encaminhados através da Central de Regulação do Estado/ SUS. Farão exames e cirurgias neurológicas de alta complexidade. Uma delas é a dona de casa Irene Lima da Silva, 46 anos, moradora do Conjunto Ceará, que há um ano sofreu um AVC e aneurisma. A equipe de neurocirurgiões fará  cirurgia de embolização na paciente.

Além dela, nesta quinta-feira mais dois pacientes ficarão livres do aneurisma, dilatação anormal das artérias cerebrais, com as cirurgias de embolização, que utilizam catéteres. Através dos catéteres, o aneurisma é preenchido com molas de platina, impedindo que o fluxo de sangue entre no aneurisma. A artéria que tinha um aneurisma fica aberta levando sangue de forma adequada para os pacientes.   

Quatro pacientes farão o complexo exame de arteriografia para o diagnóstico de doenças cerebrovasculares. Entre elas a aposentada Maria Margarida Oliveira de Mesquita,60 anos, moradora da Aldeota em Fortaleza, que sofreu um AVC. Segundo ela, a espera pelo exame já durava 1 ano, com frequentes e fortes dores de cabeça.

Para o diretor do HRN, Julimar Menezes, “a regulação de pacientes da capital é a comprovação de que a rede pública no interior passou a ter atendimento especializado de excelência, reconhecendo o direito de assistência com qualidade”. O Hospital Regional Norte atende a população dos 55 municípios da macrorregião, e pelo grau de qualificação dos profissionais e moderno perfil tecnológico está recebendo pacientes com doenças neurológicas também da capital, com o objetivo de acabar com o sofrimento dos que esperam por cirurgias.

Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 5 de novembro de 2013

"Novembro azul” chama atenção para o câncer de próstata

Desde a última sexta-feira, 1º, é comum ver laço azul em destaque nas camisas, paletós e também em praças e fachadas de prédios. O laço é o símbolo do “Novembro azul”, movimento de conscientização feito em diferentes países, durante todo o mês, para alertar sobre o diagnóstico precoce do câncer de próstata e cultivar a saúde do homem. O movimento surgiu na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro.

Aos homens que não têm tempo durante o dia, por causa do trabalho, de irem às unidades de saúde para fazer prevenções, a Secretaria da Saúde do Estado implantou um serviço noturno no Centro de Saúde do Meireles, que fica na Avenida Antônio Justa, 3113. Das 17 às 21 horas, o Centro atende 850 pessoas, em média, por mês. Na grande maioria homens, que são atendidos por urologista, cardiologista e clínico geral. Para as mulheres dos homens atendidos, que são, além de acompanhantes, as maiores incentivadoras deles na prevenção e do serviço médico, o Centro de Saúde do Meireles oferece ginecologistas.  Assim, o atendimento contempla o casal.

Somente no ano passado, foram realizadas 9.478 consultas no Centro de Saúde do Meireles. Lá também são feitas pequenas cirurgias, como biópsia de pênis e retirada de HPV. Especificamente no atendimento em urologia, o trabalho do centro foca na prevenção do câncer de próstata, o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis e os distúrbios sexuais no homem.

O câncer de próstata é um grave problema, que deve ser controlado. No Ceará, foram registrados 570 óbitos em 2010, caindo para 562 em 2011 e subindo para 599 em 2012. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2013 é que sejam registrados 2.110 casos novos no Estado, sendo 490 só em Fortaleza.  O melhor é ir sempre ao médico. Ter o diagnóstico precocemente aumenta as chances de cura.    

Assessoria de Comunicação da Sesa

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ministério da Saúde anuncia compra de 80 aparelhos para tratamento de câncer

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje (1º), na capital paulista, a compra de 80 aceleradores lineares, que serão distribuídos em 63 municípios de 22 estados e o Distrito Federal. De acordo com as estimativas do ministério, os equipamentos aumentarão em 25% a oferta de radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). Está prevista também a instalação de uma fábrica no país que produzirá máquinas para abastecer o mercado nacional. Padilha fez o anúncio durante cerimônia em comemoração ao primeiro ano de funcionamento da Unidade Avançada de Insuficiência Cardíaca do Hospital Sírio-Libanês.
O ministro disse que esta será a maior expansão de centros de tratamento do câncer com radioterapia. “Nós tivemos este ano 14 novos centros. A partir de 2014, começam a ser entregues os equipamentos e feitas as obras para receber os centros”. Ele completou que, por ter sido a vencedora da licitação, a empresa americana será obrigada a construir uma fábrica para atender a demanda nacional. O prazo para a construção é cinco anos.
Os aceleradores lineares são equipamentos de alta tecnologia usados para o tratamento de pacientes com câncer. Comprando os aparelhos da empresa americana Varian Medical Systems, vencedora da licitação, o ministério economizou R$ 176 milhões, segundo Padilha. Os critérios para escolha dos lugares que receberão os equipamentos foram a necessidade global de radioterapia, número estimado de novos casos anuais de câncer, oferta de serviços existentes e percentuais estaduais de cobertura do sistema de saúde suplementar.
De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS opera 248 equipamentos de radioterapia que fazem 9,6 milhões de sessões de radioterapia por ano. Com os novos equipamentos o número passa para 328, com capacidade para 13 milhões de sessões por ano.


Edição: Beto Coura