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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Semana de Saúde do Homem orienta trabalhadores portuários



Entre 4 e 8 de agosto a Secretaria da Saúde do Estado promove a Semana de Saúde do Homem Trabalhador Portuário, no Porto do Mucuripe, em Fortaleza, das 8 às 17 horas, com ações que objetivam sensibilizar, atender e orientar a população masculina do porto sobre os cuidados com a saúde e identificar as ameaças à saúde desse público. A iniciativa, que teve a primeira edição no ano passado, no Porto de Santos, faz parte das ações desenvolvidas pelo acordo de cooperação firmado entre a Secretaria de Portos da Presidência da República e o Ministério da Saúde. A semana conta com oficinas de capacitação para profissionais da área de saúde e segurança que atuam no setor portuário e para profissionais de saúde do Estado.

A programação inclui palestras e oficinas para capacitar os profissionais da área de saúde e segurança que atuam no espaço portuário e profissionais de saúde. Entre as atividades, está o circuito saúde, que engloba o "Programa Eu sou 12 x 8 – Saúde do Adulto", com medição da pressão arterial, glicemia capilar e encaminhamento para avaliação cardiológica, se for o caso. Também é feita atualização da carteira de vacinação, avaliação odontológica, avaliação oftalmológica, alimentação e nutrição, além de verificação de casos de trabalhadores acometidos por Lesão por Esforço Repetitivo (LER/DORT). São ainda fornecidas informações e orientações sobre sintomas e tratamento da dengue e algumas zoonoses, além de coleta de sangue para testes de hepatites B e C, sífilis, HIV e busca ativa de casos de tuberculose.

A saúde do homem trabalhador portuário como uma questão de segurança é o tema a ser explorado durante as atividades da semana, que recebem apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, do Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). O público-alvo são os trabalhadores portuários, motoristas de transportes de carga,   trabalhadores que atuam no órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) e profissionais de saúde e segurança que atuam no espaço portuário.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem foi lançada em 2009 para facilitar e ampliar o acesso da população masculina de 20 a 59 anos aos serviços de saúde, além de criar mecanismos para melhorar a assistência. No Ceará, a Secretaria da Saúde do Estado, através da Coordenadoria de Políticas de Atenção à Saúde (Copas), GT Saúde do Homem e do Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador (Nuast), operacionalizam a aplicação da PNAISH com a finalidade de reduzir a morbidade da população masculina através do enfrentamento racional dos fatores de risco e  melhoria do acesso às ações e aos serviços de assistência.

Na rotina da atenção à saúde do homem, o Centro de Saúde do Meireles, unidade da Secretaria da Saúde do Estado, localizado na Avenida Antônio Justa, 3113, Meireles, funciona também à noite como opção de atendimento à população masculina. A implantação do turno noturno, que funciona de segunda a sexta-feira, das 17 às 21 horas, é uma estratégia que permite o atendimento em saúde aos homens, para que não haja o comprometimento de um dia de trabalho, pretexto muitas vezes usado para não cuidarem da própria saúde.

O atendimento tem início com um médico em clínica geral. Depois da consulta, o médico pode encaminhar o paciente para a realização de exames laboratoriais, como de sangue urina, e mais complexos, a exemplo da ultrassonografia de próstata, pélvica e abdominal,  feitos no próprio Centro. Dependendo do diagnóstico inicial, o paciente é encaminhado aos especialistas nas áreas de cardiologia, urologia, serviços em enfermagem, pequenas cirurgias e ginecologia, também sem sair do Centro. Todas essas especialidades são ofertadas no Meireles. A ginecologia assegura o tratamento conjunto das parceiras, como em doenças sexualmente transmissíveis entre o casal.

Em Fortaleza, 3,8% dos homens maiores de 18 anos avaliam negativamente o seu estado de saúde, conforme o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizado pelo Ministério da Saúde. Com relação aos fatores de risco, segundo o levantamento, 10% dos homens são fumantes, 54,2% estão com excesso de peso (Índice de Massa Corporal maior que 25kg/m2), 19,4% são obesos (Índice de Massa Corporal maior que 30 kg/m2), 18,5% têm diagnóstico médico de hipertensão arterial, 6,9% têm diagnóstico de diabetes e 13,2% têm diagnóstico de dislipidemia (presença elevada de gorduras no sangue, como colesterol e triglicérides).

Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá /  (  selma.oliveira@saude.ce.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  / 85 3101.5220 / 3101.5221)


Programação destaca importância da amamentação para toda a vida

Amamentação: um ganho para a vida toda”. Com esse tema,Se será realizada de 1º e 8 de agosto a Semana Mundial de Aleitamento Materno. Na próxima segunda-feira, 4, a Secretaria da Saúde do Estado fará uma manhã, das 8h30min às 12h, de incentivo ao aleitamento e de reconhecimento ao trabalho dos bancos de leite humano. Será no auditório Waldir Arcoverde, da Sesa, na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema.
Com a participação de mães que além de amamentarem os filhos doam leite para ajudar a salvar vidas de outros bebês em tratamento nas Unidades de Terapia Intensiva, a programação inclui apresentação da enfermeira Ana Márcia Bustamante de Morais, do Banco de Leite Humano do Hospital Geral de Fortaleza, sobre “Vivências maternas nos cuidados infantis de servidoras públicas municipais durante a licença maternidade ampliada”. Será das 10 às 11 horas.
O tema escolhido deste ano da Semana Mundial de Aleitamento Materno está dentro dos oito Objetivos do Milênio, um conjunto de metas organizadas em 2000 pelos governos de 191 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), entre eles o Brasil, com a finalidade de deixar o mundo mais justo, solidário e melhor para a vida de todos. Até 2015 foi o prazo acordado entre os países para o alcance das metas.
Entre os Oito Objetivos do Milênio, há dois relacionadas diretamente à saúde e vida de crianças e mulheres. A meta de número 4 é reduzir a mortalidade infantil. Com a meta 5 o mundo quer melhorar a saúde das gestantes. Através da mobilização da Semana Mundial do Aleitamento Materno a Sesa quer chamar a atenção para ações de prioridade do aleitamento e a importância na redução de mortalidade infantil e também na saúde das gestantes.
O leite materno traz benefícios tanto para os bebês como para as mães. Protege as crianças de muitas doenças, como anemia, melhora o funcionamento do intestino e também a respiração. Para as mães, o aleitamento diminui riscos de hemorragias, anemias, diabetes, câncer de mama e ovário. Uma das maiores vantagens da amamentação está em estreitar a relação mães e bebês.
Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá / ( selma.oliveira@saude.ce.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 85 3101.5220 / 3101.5221)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Campanha de vacinação contra sarampo será ampliada em Massapê


O Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado e a Coordenadoria Regional de Saúde (CRES) de Sobral realizam nesta semana, de segunda a sexta-feira, 28 de julho a 1º de agosto, ação de vacinação ampliada e seletiva contra o sarampo em Massapê, com o Dia “D” de mobilização na quarta-feira, 30 de julho. O município cumpriu a meta de cobertura vacinal durante a campanha de vacinação para enfrentamento do surto da doença no Ceará, com 99,92% das crianças de seis meses a menores de cinco anos imunizadas no período. A vacinação seletiva foi programada por causa do registro de oito casos confirmados de sarampo e de outros 42 casos notificados e em investigação, a maioria fora da faixa etária do público-alvo da campanha. Em Massapê, sete casos confirmados da doença e 35 em investigação estão nas faixas etárias compreendidas entre os 5 e maiores de 50 anos.

Em todo o Ceará, foram confirmados a partir de 25 de dezembro do ano passado 233 casos de sarampo e há 63 em investigação. A campanha de vacinação encerrada na sexta-feira, 25 de julho, atingiu cobertura de 72,89% da população-alvo de 310.838 crianças, com 226.567 doses da vacina tríplice viral aplicadas até a manhã de segunda-feira, dia 25. Dos 158 municípios participantes dessa etapa da campanha, 51 cumpriram a meta de imunização de 95% da população-alvo. Para os 107 municípios que ainda não atingiram a meta de imunização, a Coordenação Estadual de Imunização adiou o encerramento da campanha para a sexta-feira, 1º de agosto.


A Secretaria da Saúde do Estado orienta os municípios que ainda não atingiram a meta de vacinação a adotar como estratégia a busca ativa de crianças não vacinadas em creches e escolas e alerta para a necessidade de alimentar o sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), para atualização das coberturas alcançadas. Pais e responsáveis devem levar crianças de seis meses a menores de cinco anos para vacinar, mesmo que já tenham recebido a vacina tríplice viral na vacinação de rotina. Os municípios também devem intensificar as ações de imunização contra o sarampo na vacinação de rotina da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, conforme definido no Calendário Nacional de Vacinação.

O Ministério da Saúde recomenda uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses de idade. Dos 10 aos 19 anos, devem ser aplicadas duas doses de vacina com o componente sarampo, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Entre os 20 e os 49 anos, a indicação é de uma dose da vacina.

Os 26 municípios que realizaram campanha de vacinação contra o sarampo no primeiro semestre do ano imunizaram mais que a população de 283.222 de crianças menores de cinco anos, com aplicação de 292.244 doses. A campanha de vacinação ocorreu no primeiro semestre nos municípios de Aquiraz, Beberibe, Cascavel, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Horizonte, Itaitinga, Pacajus, Pindoretama, Caucaia, São Gonçalo do Amarante, Guaiúba, Maracanaú, Maranguape, Pacatuba, Amontada, Itapipoca, Miraíma, Trairi, Tururu, Umirim, Uruburetama, Aracati, Jaguaribe e Camocim.



Assessoria de Comunicação da Sesa
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quinta-feira, 10 de julho de 2014

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO SEGUE ATÉ DIA 18 DE JULHO

Segue até dia 18 de julho a Campanha de vacinação contra o sarampo. Devem ser vacinadas crianças de seis meses a menores de cinco anos e a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de vacinar 95% desse público-alvo em 158 municípios participantes.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A principal forma de prevenção é a vacinação com a tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano, que também protege contra rubéola e caxumba e faz parte do calendário básico da vacinação.

Pesquisadores criam substância que repele e mata mosquito da dengue

Eduardo Schiavoni
Do UOL, em Americana


Pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro criaram uma substância capaz não só de repelir o mosquito da dengue como matá-lo durante uma pesquisa que buscava princípios ativos para a criação de um detergente. A eficácia do produto foi confirmada em testes laboratoriais e o próximo passo é baratear o processo de criação para a produção comercial que pode funcionar sendo passado na pele ou espirrado contra mosquitos. Não há prazo, no entanto, para que o produto chegue ao mercado.

A substância foi produzida a partir de uma bactéria encontrada em solo contaminado por derivados de petróleo. Os cientistas já estudavam há 17 anos a bactériaPseudomonas aeruginosa LBI em uma pesquisa para a produção de detergente biológico, até perceberem que ela tinha a capacidade de destruir as larvas do Aedes aegypti, mosquito causador da dengue, no estágio de larva e na fase adulta, além de funcionar como repelente.
O grupo, comandado pelo professor Jonas Contiero, decidiu, então, testar a aplicação da substância contra as larvas. "A substância atua basicamente na diminuição da tensão da água. Como as larvas do mosquito da dengue precisam se manter na superfície para respirar, resolvemos testar essa situação e, com a queda nessa tensão, a larva não consegue se manter à flor da água, afunda, não consegue respirar e morre", informou a biólogo Roberta Barros Lovaglio, que participa da pesquisa. O biólogo Vinicius Luiz da Silva e o parasitologista Cláudio José von Zuben também integram o grupo.

Testes

A mudança de foco na pesquisa ocorreu há um ano. Depois de perceberem a eficácia da substância contra as larvas, o grupo testou a ação do produto contra mosquitos adultos e percebeu que eles também eram afetados.
"No caso deles, a substância quebra a cutícula do mosquito. Com isso, ele fica suscetível à ação do meio ambiente e morre. Apenas como comparação, seria o mesmo que retirar a pele de um ser humano", informa Silva.
A eficácia do produto, segundo os pesquisadores, é de 100%, em teste realizado com dez larvas, em todas as concentrações testadas, sendo que as larvas morreram em ate 18h depois da aplicação. Com os mosquitos adultos, foram 20 exemplares, e todos morreram após a aplicação do produto.
A última parte da pesquisa, que é financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) testou também a ação repelente da substância. Em testes realizados em ratos, um animal é borrifado com o composto, e outro não. Eles são expostos a mosquitos. O rato que não está com o produto é picado. No outro, que recebeu o repelente, os mosquitos nem se aproximam.
O foco do trabalho do grupo, agora, é baratear os custos de produção para um possível uso comercial da substância. Segundo os pesquisadores, a produção e purificação de dez mililitros do produto custa R$ 1,4 mil. "Nossa pesquisa, nesse momento, está dedicada a  tentar novas fórmulas de produção para uso comercial", disse Roberta, que informou, ainda, que o grupo está em contato com advogados da Unesp para requerer a patente do produto.
Para von Zuben, a substância é completa e pode ajudar a combater a dengue em todas as fases, ajudando, inclusive, a diminuir a circulação do vírus que causa a doença. "A partir do momento que conseguimos novas ferramentas para controlar esse mosquito, vamos diminuir a quantidade de adultos no ambiente e, com isso, diminuir as chances de transmissão do vírus para outras pessoas", disse.

Casos do vírus Chikungunya no país sobem a 20; governo descarta circulação

Do UOL, em São Paulo.
Ilustração do mosquito fêmea Aedes albopictus, portador do vírus que causa a febre Chikungunya e também a dengue, mostra processo de maturação dos ovos que causam a infecção. Na fase de ovo, de 2 a 4 dias: de 50 a 200 ovos por cada mosquito fêmea, e na fase de larva, de 5 a 8 dias, com 4 ciclos de crescimento de 48 horas cada um. Como Pupa, de 1 a 2 dias, se faz a última fase de maturação até a fase adulta

Subiu para 20 os casos de febre Chikungunya (similar à dengue) no Brasil, informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (7). Destes, 17 são de militares e missionários brasileiros vindos do Haiti, um de uma médica brasileira que também atuava no país, e dois de haitianos que estavam no Brasil.

Apesar do número crescente de casos, já que até o último fim de semana haviam sido notificados 17, o governo afirma que o vírus não está em circulação no país, pois todos os doentes foram infectados fora do Brasil, segundo Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde.
"O vírus não está circulando no Brasil. Não há nenhum caso no Brasil que não seja importado. A diferença é que hoje há um foco na América Central diferente de 2010 quando os casos que surgiram no Brasil vieram da Índia e da Indonésia", disse.
São Paulo é o Estado com maior número de casos, 11, destes nove são militares. No Rio foram notificados três casos entre missionários; no Paraná, dois casos; no Amazonas um militar teve a doença e no Rio Grande do Sul um militar foi infectado.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, dois homens de Nova Friburgo e Arraial do Cabo vieram do Haiti, e a outra pessoa da República Dominicana. Os dois primeiros casos foram notificados em 22 de maio e o terceiro em 26 de junho.
Vírus é transmitido pelo mosquito da dengue
A febre Chikungunya transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus tem os mesmos sintomas da dengue: febre e dor no corpo, e fortes dores nas articulações como diferencial.
Os sintomas costumam aparecer de quatro a sete dias depois da picada do mosquito, e duram de dois a três dias. A febre não é considerada fatal.
Os casos são confirmados por meio de exames laboratoriais que podem ser feitos na rede pública do Estado.
Segundo o Ministério da Saúde, médicos e servidores da Saúde foram ai Haiti no fim do ano passado, quando começou o surto na região do Caribe, para aprender como identificar o diagnóstico. Como a doença não tem cura, nem vacina, o governo usa a prevenção como forma de evitar que ela se espalhe no país.
"O Ministério da Saúde mandou especialistas para a região do Caribe para se familiarizar com o diagnóstico e repassar esse conhecido aos hospitais de referência. Foi importado o insumo para fazer os kits de diagnóstico. Temos seis laboratórios para identificação da doença e um plano de contingência para cada município, que deve fazer as medidas de redução das larvas dos mosquitos em torno da residência das pessoas infectadas", afirmou.
Governo pede que população avise sobre viagens
No Rio, a secretaria diz ter feito um alerta aos serviços de saúde do Estado para aumentar a atenção aos diagnósticos de Chikungunya, mas pede a cooperação da população para evitar que os casos se espalhem.
"Cabe às pessoas que apresentem os sintomas procurar o sistema de saúde e informar sobre a viagem. Se ela preencher os critérios, vai ser feita a coleta de exames, que serão enviados ao laboratório central do Rio", disse Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde do Rio.


Conheça os países onde circula o vírus
O vírus foi identificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em mais de 30 países, quase todos nos continentes asiático e africano. Na Europa e nas Américas, a maioria é de casos importados, com exceção de uma vila costeira na Itália, onde houve surto em 2007 após uma onda migratória. Recentemente, foram notificados casos em, El Salvador, México, Panamá, Haiti e Cuba.
Na Ásia: Camboja, Timor Leste, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Maldivas, Mianmar, Paquistão, Filipinas, Reunião, Seychelles, Cingapura, Taiwan, Tailândia e Vietnã.
Na África: Benin, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Congo, Ilhas Comores, Guiné, Guiné Equatorial, Quênia, Madagascar, Ilhas Maurício, Maláui, Mayotte, Nigéria, Senegal, África do Sul, Sudão, Tanzânia, Uganda e Zimbábue.




quarta-feira, 9 de julho de 2014

Fiocruz disponibiliza cartões eletrônicos com mais de 60 espécies de barbeiros


Uma novidade que promete contribuir ainda mais para o conhecimento acerca dos vetores da doença de Chagas no Brasil e o seu controle nas cinco regiões do país. Assim pode ser considerada a disponibilização online e gratuita dos cartões ilustrativos com as 66 espécies de barbeiros encontradas em território nacional até o momento. Desenvolvido originalmente em formato impresso, pelo Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em 2010, esses cartões são referência para os agentes de saúde de todo o país, já tendo sido distribuídos mais de 8 mil unidades.  

Trypanosoma cruzi, agente causador da doença de Chagas, geralmente é transmitido de um hospedeiro a outro por insetos – no caso humano, o principal vetor é um percevejo popularmente conhecido como barbeiro ou chupão (foto: Acervo CCS/Fiocruz)

Chefe do Laboratório e um dos responsáveis pela elaboração do produto, José Jurberg comemorou a novidade. “A partir de agora, podemos levar informação de qualidade para mais pessoas. Além de auxiliar os profissionais da área da Saúde, esse material poderá ser amplamente utilizado por professores, estudantes e demais interessados no tema”, explicou.

Jurberg ressaltou, ainda, a importância de ultrapassar as barreiras físicas e estender o conhecimento para a população. “Muitas vezes, as pessoas notam um inseto estranho circulando em suas residências, mas não sabem identificá-lo. Com esse material online, é possível, por exemplo, reconhecer se é ou não um barbeiro”.
Assim como na versão impressa, os cartões eletrônicos trazem ilustrações dos vetores, sua medida real, nome científico, informações sobre o habitat natural da espécie e seu ciclo de vida.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Hospital Regional Norte faz campanha pela doação de leite materno

Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher do Hospital Regional Norte


O Hospital Regional Norte, construído pelo governo do Estado em Sobral, está fazendo campanha de doação de frascos para o armazenamento de leite humano, com apoio do Comitê Estadual de Banco de Leite. Cerca de 150 já foram doados. A orientação da coordenadora do Banco do Leite Humano do HRN, Samara Andrade, "é que o frasco tenha tampa plástica, a mesma dos frascos de café solúvel, material mais usado nesse tipo de trabalho. As tampas de ferro oxidam, inviabilizando o uso do material. E como possuímos essa demanda, os frascos têm grande rotatividade no setor, daí a importância da campanha para reforçar nosso estoque", disse.

A equipe do Banco de Leite Humano fez a distribuição de folders e cartazes. Também têm sido realizadas buscas ativas para localizar funcionárias que estão retornando de  licenças-maternidade e assim possíveis doadoras. O Centro de Estudos de Ensino e Pesquisa tem feito ampla divulgação entre estagiários, por meio das parcerias com o Instituto Superior de Teologia Aplicada (Faculdades INTA) e a Universidade Federal do Ceará (UFC). O Serviço Social do HRN, no trabalho de orientação, tanto aos pacientes, como aos acompanhantes, também tem buscado envolver a todos nessa importante Campanha.

Salvando bebês

O Banco de Leite Humano do HRN tem coletado cerca de 5 litros de leite por mês, com uma média de 18 receptores do leite, já pasteurizado, a cada mês, processo realizado em Fortaleza no Hospital Dr. Cesar Cals, da Secretaria da Saúde do Estado. O setor conta com equipe formada por biomédicos, nutricionistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem que atendem todos os dias, pessoas como Cleidiane Lima Pinheiro, moradora do município de Tianguá, a 88 quilômetros de Sobral. A dona de casa está com a filha recém-nascida, internada na UCI Neonatal, por conta de problemas respiratórios durante o parto.

Como o bebê é alimentado a cada três horas, Cleidiane toma todos os cuidados durante a coleta do leite. "No início eu tinha um certo medo em fazer a ordenha, mas aos poucos, com ajuda do pessoal aqui do Banco de Leite, eu fui vendo o quanto isso tem ajudado não só a minha filha, mas a outras crianças que estão internadas aqui. Sem falar na orientação dada às mães sobre a importância do leite para a 6saúde dos nossos filhos", afirma a dona de casa, que é uma das 5.276 mães atendidas pelo setor, desde o início dos trabalhos, em setembro do ano passado.

Assessoria de Imprensa
Hospital Regional Norte

(88) 9659.4083

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pesquisadora da Fiocruz avalia alimentação de adolescentes

O estudo, realizado em parceria com pesquisadores da Uerj e da Universidade de São Paulo, avaliou práticas alimentares de adolescentes do Rio de Janeiro com base em questionário utilizado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
Avaliar a validade dos indicadores de práticas alimentares do questionário utilizado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) entre adolescentes da cidade do Rio de Janeiro foi o foco do artigo Validade relativa de indicadores de práticas alimentares da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar entre adolescentes do Rio de Janeiro, Brasil, assinado pela pesquisadora do Departamento de Epidemiologia da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Letícia de Oliveira Cardoso, em parceria com Letícia Ferreira Tavares, Inês Rugani Ribeiro de Castro, Michelle Delboni dos Passos, Flávia dos Santos Barbosa Brito, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e Renata Bertazzi Levy, da Universidade de São Paulo (USP).
Foram estudados 174 alunos, dos quais 54% eram do sexo feminino, e 67,2% estudavam em escola pública. A faixa etária do grupo pesquisado variou de 13 a 17 anos. Os indicadores avaliados pelo estudo são a ingestão regular dos alimentos marcadores de alimentação saudável, marcadores de alimentação não saudável e as rotinas alimentares - refeição com responsável, desjejum e comer enquanto estuda ou assiste à TV. Entre os meninos, estão os maiores índices de acurácia em 12 dos 18 indicadores estudados. 
De acordo com a publicação, os resultados mostram que os indicadores de consumo regular de alimentos saudáveis e referente à realização do desjejum apresentaram melhor desempenho do que aqueles de consumo regular de alimentos não-saudáveis, refeição com responsável e enquanto estuda ou assiste à TV. As frequências geradas pelo questionário foram superiores para os indicadores ‘salgadinhos de pacote’ e ‘biscoitos salgados’ e mais baixas para embutidos e refeição.
 
Segundo as autoras do artigo, a ingestão alimentar foi medida por meio de questionário qualitativo (Quest), no qual foi registrado o número de dias, na semana que antecedeu o estudo, em que o aluno consumiu: feijão; legume ou verdura, crua ou cozida, excluindo batata e aipim; salada crua; legume ou verdura cozidos na comida ou sopa (excluindo batata e aipim); frutas frescas ou salada de fruta;  e leite (exceto leite de soja), considerados alimentos marcadores de alimentação saudável (MAS).
 
Já como alimentação não saudável (Mans) consideram-se guloseimas (doces, balas, chicletes, pirulitos, chocolates ou bombons); biscoitos, bolachas, salgadinhos de pacote ou batata frita de pacote; biscoitos doces ou bolachas doces; biscoitos salgados ou bolachas salgadas; salgadinhos de pacote ou batata frita de pacote; batata frita (exceto a batata de pacote) ou salgado frito; embutidos (hambúrguer, salsicha, linguiça, mortadela, salame, presunto, peito de peru ou nuggets); refrigerante; bebidas com açúcar como refrigerantes, sucos ou refrescos, chás, águas com sabor, isotônicos, bebidas à base de soja (sem contar bebidas light, diet, zero, com adoçante ou bebidas com leite e iogurte). 
 
Essa divisão de alimentos, explica o artigo, foi baseada não somente nas recomendações nutricionais para prevenção de doenças não transmissíveis, que levam em conta a densidade energética e a quantidade de gordura, sal, açúcar, fibras e micronutrientes nos alimentos, mas também em evidências que sugerem a associação dessas variáveis com fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.
 
O artigo resgata o histórico da PeNSE. Conforme relata o texto, um componente fundamental para o norteamento e a avaliação de ações mais efetivas de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é o conhecimento da magnitude, distribuição e tendência temporal dos fatores de risco para essas doenças nas populações para as quais essas políticas são dirigidas. Nessa perspectiva, organismos internacionais recomendam que sejam desenvolvidas ações de monitoramento de fatores de risco e proteção à saúde associados às DCNT e destacam a importância de se desenvolverem sistemas de vigilância dirigidos aos adolescentes.
 
Em consonância com essa recomendação e baseando-se em experiências de outros países e brasileiras, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação e com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estruturou um sistema de vigilância de fatores de risco para a saúde de adolescentes baseado em inquéritos regulares realizados em escolas. 
 O primeiro inquérito, denominado Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), foi realizado, no ano de 2009, em uma amostra probabilística de adolescentes do 9° ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais de estados brasileiros e do Distrito Federal. Nova edição desse inquérito ocorreu em 2012.
 
Os assuntos contemplados no questionário da PeNSE são as características sociodemográficas, alimentação, imagem corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas, saúde bucal, comportamento sexual, violência, acidentes, segurança, dados antropométricos (autorreferidos) e apreciação geral do questionário.




Aumenta motivação para doação de órgãos para transplante





O primeiro semestre de 2014 registrou no Ceará aumento de 28,4% das notificações de potenciais doadores de órgãos e tecidos para transplantes, de 24,7% das doações efetivas e de 15,9% dos transplantes realizados, em relação ao primeiro semestre do ano anterior, conforme levantamento da Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado. A redução proporcional das recusas familiares à doação de órgãos é o indicador com maior variação no semestre, sinalizando maior aceitação às doações. Nos primeiros cinco meses do ano, a negativa familiar às doações nas entrevistas realizadas teve média de 47,7%, taxa reduzida em junho a 28,9%.

De janeiro a junho deste ano foram realizadas 205 entrevistas familiares pelas Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs). O total de recusas familiares às doações foi de 89, representando 43,4% das entrevistas. Em números absolutos, houve 298 notificações de potenciais doadores em 2014, número maior que as 232 notificações do primeiro semestre de 2013. As doações efetivas aumentaram de 89 para 111 e os transplantes realizados de 577 para 669. Foram realizados no primeiro semestre deste ano 146 transplantes de rim, dois de rim/pâncreas, 11 de coração, 100 de fígado, cinco de pulmão, 26 de medula óssea autólogo e um alogênico, quatro de valva cardíaca, 370 de córnea e quatro de esclera.

O Ceará foi o Estado com maior número relativo de doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes no primeiro trimestre do ano. Com 29,3 doadores efetivos por milhão da população (pmp) nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, o Ceará superou Santa Catarina e o Distrito Federal, que terminaram os últimos dois anos à frente, e ganhou destaque no Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e Tecidos (ABTO). "O dado digno de nota é o resultado obtido pelo Ceará (29,3 doadores pmp) obtendo a melhor taxa do país, que era de Santa Catarina nos últimos anos", destacou a primeira edição do RBT em 2014.

Os passos da doação

O processo de doação começa com a identificação e manutenção dos potenciais doadores. Em seguida, os médicos comunicam à família a suspeita da morte encefálica, realizam os exames comprobatórios do diagnóstico, notificam o potencial doador à Central de Transplantes, que repassa a notificação à CIHDOTT. A notificação de morte encefálica à Central de Transplantes é compulsória. No hospital, o profissional da CIHDOTT realiza avaliação das condições clínicas do potencial doador, da viabilidade dos órgãos a serem captados e faz entrevista para solicitar o consentimento familiar da doação dos órgãos e tecidos. Nos casos de recusa, o processo é encerrado.

Nada por escrito

Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito. O fundamental é conversar com a própria família e deixar bem claro o seu desejo. Os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual o doador manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.


Evolução das recusas familiares às doações de órgãos e tecidos para transplantes

2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Total
Entrevista
Familiar
50
37
29
24
27
38
205
Recusas
Familiar:
21
17
12
13
15
11
89
Variação
Percentual
42%
45.9%
41.3%
54.1%
55.5%
28.9%
43.4%

Notificações, doações efetivas e transplantes realizados
2013 | Jan a Jun
2014 | Jan a Jun
%
Notificações:
232
298
28.4
Doações Efetivas:
89
111
24.7
Transplantes Realizados
577
669
15.9


Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá /  ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 85 3101.5220 / 3101.5221)
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terça-feira, 1 de julho de 2014

Congresso de Assistência Farmacêutica abre inscrições



Estarão abertas de 1º de julho a 1º de agosto as inscrições de participação e trabalhos para o I Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica e Farmácia Clínica, que a Secretaria da Saúde do Estado, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), realizará de 13 a 15 de outubro, em Fortaleza. As inscrições, no valor de R$ 400,00 para profissionais e de R$ 200,00 para estudantes, devem ser feitas pela internet, no endereço https://farmacia.saude.ce.gov.br Com o tema “Assistência Farmacêutica no Século XXI: integrando os cuidados farmacêuticos à prática profissional”, o Congresso é dirigido a farmacêuticos, profissionais e estudantes da área da saúde, e espera reunir 500 participantes para viabilizar a interação, comunicação e atualização da comunidade científica e dos profissionais de saúde ligados ao serviço, na abordagem da Assistência Farmacêutica e Farmácia Clínica, envolvendo o ensino, investigação e extensão, incluindo os aspectos de inovação, pesquisa e desenvolvimento.

A programação prevê o desenvolvimento da temática com a realização de palestras interativas, mesas redondas e, ainda, a apresentação de estudos e pesquisas, com exposição em pôster. Na sessão de encerramento será atribuída menção honrosa aos melhores estudos, para registro em anais do congresso. Ao final, será feita a Leitura da Carta de Fortaleza. Durante o Congresso acontecerá o II Simpósio de Farmácia Clínica, que vai discutir a implementação da Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica e o seu impacto na formação, na estrutura e no processo de trabalho dos farmacêuticos. O I Congresso de Assistência Farmacêutica e Farmácia Clínica tem o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), do Conselho Federal de Farmácia e do Conselho Regional de Farmácia.

Assistência farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao uso racional. Este conjunto envolve pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos e ainda a seleção, programação e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. Farmácia Clínica é uma área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar e prevenir doenças.



Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá