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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ceará já tem novo recorde de transplantes


O Ceará iniciou a semana da virada do ano com o estabelecimento de novo recorde de transplantes. A Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado registrava no fim da tarde de segunda-feira, 29 de dezembro, o total de 1.381 transplantes realizados em 2014, dezesseis a mais que o recorde anterior de 1.365 transplantes de 2013. No início de dezembro já haviam sido batidos os recordes de transplantes de pulmão e medula óssea e o último levantamento parcial indica a possibilidade de serem superados os recordes de 285 transplantes de rim, registrado em 2012, e os 194 de fígado, realizados no ano passado. Até agora foram realizados este ano 282 transplantes de rim, cinco de rim/pâncreas, 21 de coração, 193 de fígado, 11 de pulmão, 58 de medula óssea autólogos e quatro alogênicos, oito de valva cardíaca, 773 de córnea e 26 de esclera.


Em oito anos, este é o sétimo recorde de transplantes registrado no Ceará, com incremento de 111% dos procedimentos no período. Foram 654 transplantes em 2007, 743 em 2008, 760 em 2009, 872 em 2010, 1.297 em 2011, 1.269 em 2012 e 1.365 no ano passado. Em 2013 o Estado havia registrado também novos recordes de transplantes de fígado, pulmão e medula óssea. De lá para cá os transplantes de pulmão aumentaram de oito para 11 e, os de medula óssea, passaram de 56 para 62, quatro deles alogênicos, aquele em que o tecido transplantado provém de um outro indivíduo – o doador –, aparentado ou não. Este procedimento foi iniciado este ano.

Para registrar os recordes sucessivos, o Ceará tem se mantido entre os três estados com maior número de doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplante. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) relativo aos três primeiros trimestres de 2014, o Ceará figura na terceira colocação do país, com 26,7 doadores efetivos por milhão da população (pmp), depois de Santa Catarina e Distrito Federal, ambos com 31,6 pmp. Em número de doadores cujos órgãos foram transplantados, o Ceará avança uma posição, figurando com 26,0 pmp, atrás apenas de Santa Catarina, com 30,5 pmp.

Até setembro deste ano, o Ceará aparecia no RBT, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), como o maior transplantador de fígado do país, com 24 transplantes pmp, à frente do Distrito Federal (20,8 pmp) e Santa Catarina (18,1). Em transplantes de pulmão, o Ceará é o segundo do Brasil, com 1,3 transplantes pmp, atrás do Rio Grande do SUL, com 1,4 pmp.

Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sobral sediou o II, III e IV Seminário do Controle Social /2014

A 11ª Cres realizou no dia 05 de dezembro de 2014, na cidade de Sobral o II, III e IV Seminário do Controle Social. O Seminário teve a participação dos municípios da Área 1- representados pelos conselheiros de saúde de Santana do Acaraú. Área 2 – Conselheiros de Frecheirinha e Pacujá. Área 3 – Conselheiros de Hidrolândia e Santa Quitéria e Área 4 – com conselheiros de Forquilha, Cariré e Sobral. Um total de 40 participantes entre conselheiros e convidados. A primeira palestra foi proferida pelo Sr. Expedito Vidal conselheiro de saúde de Sobral com o tema a Estrutura e Funcionamento dos Conselhos Municipais de Saúde. A segunda com a farmacêutica da 11ª Cres Sra. Tereza Doralucia Rodrigues Ponte.  As discussões foram orientadas pela coordenadora geral do Fórum regional de conselheiros de saúde de Sobral - Antonia Márcia da Silva Mesquita. O objetivo do Seminário foi disseminar o conhecimento entre os conselheiros para uma maior participação no Controle Social. 

Artigos sobre dengue, filariose linfática e leptospirose são destaque em revista

Maíra Menezes / Ascom IOC

Além de um editorial sobre o vírus ebola, a edição de dezembro da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz traz entre os destaques pesquisas sobre dengue, filariose linfática e leptospirose. Analisando mais de 500 fêmeas de Aedes aegypti coletadas durante uma epidemia de dengue no Rio de janeiro, cientistas dos Estados Unidos e da Fiocruz revelam que os mosquitos de tamanho maior são os vetores mais perigosos da doença. Um estudo do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz-Pernambuco) e da Universidade Federal de Pernambuco aponta que técnicas de PCR (Polimerase Chain Reaction) são capazes de detectar o DNA da filária Wuchereria bancrofti em amostras de urina de pacientes, o que pode facilitar o diagnóstico da filariose linfática e contribuir para alcançar a meta de eliminação da doença até 2020.

Já um artigo de cientistas de Espanha, Suécia e Chile mostra que a presença de bactérias causadoras da leptospirose em uma região pode ser avaliada a partir do estudo da infecção em lobos, indicando que animais considerados grandes predadores podem ser usados como sentinelas para identificar a presença de patógenos. No editorial da publicação, os pesquisadores José Rodrigues Coura e Hooman Momen discutem a epidemia de ebola na África ocidental e os riscos de introdução do vírus no Brasil. Os editores da revista detalham as medidas adotadas até o momento pelo governo brasileiro e recomendam que todas as unidades da federação sejam preparadas para diagnosticar e tratar casos da doença. A edição de dezembro das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz pode ser acessada gratuitamente online, clicando aqui.

Vírus ebola: situação na África e recomendações para o Brasil
Um editorial elaborado pelos editores da revista, José Rodrigues Coura e Hooman Momen, discute as características da atual epidemia de ebola na África ocidental e apresenta recomendações considerando os riscos de introdução do patógeno no Brasil. Os cientistas afirmam que os países mais afetados desde o início do surto são Guiné, Libéria e Serra Leoa, mas já foram registrados casos de transmissão da doença em outras cinco nações: Nigéria, Senegal e Mali, na África, e Estados Unidos e Espanha, fora do continente africano. Segundo eles, o risco de introdução do vírus no Brasil foi estimado em 5% por um estudo da Northeastern University, dos EUA, e ainda que este número seja baixo, o país precisa estar preparado. Considerando o tamanho do Brasil e o fato de que não é possível prever onde ou quando surgirá o primeiro caso de ebola no território nacional, os autores argumentam que a centralização dos testes de diagnóstico em um único laboratório e do tratamento dos doentes em apenas um hospital – conforme implementado pelo Ministério da Saúde – pode ser de difícil execução. Assim, eles sugerem que todas as unidades da federação tenham centros preparados para lidar com o patógeno e apresentam uma lista de medidas que podem ser adotadas para implementar esta recomendação.

Mosquitos Aedes aegypti maiores são mais aptos a transmitir a dengue
O perfil das fêmeas do mosquito Aedes aegypti com maior capacidade para transmitir a dengue foi apontado por um estudo de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e das universidades Estadual de Illinois e da Flórida, nos Estados Unidos. A pesquisa começou a partir de características observadas em laboratório, que originaram duas hipóteses. De um lado, fêmeas que se desenvolvem em criadouros com muitas larvas sofrem impactos da competição por alimento e possuem um tamanho menor quando adultas. De outro, aquelas que crescem em criadouros com menos competição se tornam insetos adultos maiores e possuem uma vida mais longa, tendo mais tempo para ser infectadas pelo patógeno e para transmiti-lo para as pessoas. Para verificar qual dos fatores era mais importante na natureza, os pesquisadores analisaram 543 fêmeas de A. aegypti coletadas no Rio de Janeiro durante a epidemia de dengue de 2008. O estudo revelou que a frequência de infecção aumentava conforme o tamanho dos insetos. De acordo com os autores, os resultados contribuem para identificar as condições ecológicas que podem produzir os mosquitos mais perigosos, o que pode influenciar nas estratégias de controle.

Em busca de novos métodos para diagnóstico da filariose linfática
Estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa Global de Eliminação da Filariose Linfática pretende alcançar o fim dos casos da doença até 2020, e a melhoria dos métodos para diagnóstico da doença é um avanço fundamental para atingir este objetivo. Considerando esta necessidade, pesquisadores do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e da Universidade Federal de Pernambuco apontam que a detecção do DNA da filária Wuchereria bancrofti, causadora da enfermidade, pode ser uma boa opção para identificar a infecção. De acordo com os cientistas, os principais métodos de diagnóstico usados atualmente dependem da coleta de sangue ou da realização de procedimentos à noite, o que pode ser difícil em locais com poucos recursos, onde a doença é mais frequente. A pesquisa mostra que métodos baseados na técnica PCR (Polimerase Chain Reaction) são capazes de detectar o DNA da W. bancrofti em amostras da urina dos pacientes, com alta sensibilidade e especificidade. Segundo os autores, a padronização deste procedimento pode contribuir para a identificação das áreas que devem ser alvo do Programa de Eliminação da Filariose Linfática e para o monitoramento dos resultados desta iniciativa.

Predadores podem ser sentinelas para a detecção de patógenos no ambiente
Um artigo publicado por cientistas da Espanha, Suécia e Chile mostra que a pesquisa da infecção em grandes predadores pode ser um bom indicador da presença de bactérias causadoras de doenças em uma região. O estudo analisou 49 lobos encontrados mortos por diferentes causas em duas localidades no nordeste da Espanha entre 2010 e 2013 e investigou a presença de bactérias causadoras da leptospirose. Foi verificado que 20% deles haviam tido contato com estes micro-organismos, incluindo diferentes sorotipos de Leptospira, que são característicos de espécies diversas, como ratos, cães e outros mamíferos. De acordo com os autores, por se alimentar de uma grande variedade de presas, animais como os lobos – considerados predadores máximos – entram em contato com um grande número de patógenos e podem servir como sentinelas para monitorar a presença micro-organismos relevantes para saúde animal e humana.

Agência Fiocruz de Notícias

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

III e IV Reunião do Fórum Regional de Conselheiros de Saúde de Sobral/2014

A III e IV Reunião do Fórum Regional de Conselheiros de Saúde foi realizada no dia 18 de dezembro de 2014, no auditório da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia em Sobral, com a participação dos conselheiros dos municípios de Cariré, Coreaú, Forquilha, Irauçuba, Massapê, Meruoca, Mucambo, Pacujá, Santa Quitéria e Sobral. A abertura da reunião foi feita pelo secretário executivo do Fórum José Otaviano que deu doas vindas a todos e a todas. A mesa foi formada com Francisco Roger Aguiar Cavalcante - médico veterinário da 11ª Cres; Sra. Francisca das Chagas da Silva Mesquita - Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Sobral; Márcia Mesquita – Articuladora do Fórum; Mayara Carneiro Alves Pereira – psicóloga; Paula Neyriane Araújo – Secretária Executiva do conselho de saúde de Forquilha e Iara Martins Melo representando as acadêmicas de enfermagem. Os palestrantes foram: Francisco Roger médico veterinário que falou sobre a situação Entomológica e Epidemiológica da dengue nos municípios da 11ª CRES e a Atenção Primária como porta de entrada do sistema único de saúde ficou com a enfermeira Jacqueline Sampaio de Vasconcelos Cunha. Os Temas foram bem debatidos com a participação efetiva dos conselheiros de saúde presentes no Fórum. Tivemos o apoio técnico de José Airton Franca Vieira - fotografia e documentação e das acadêmicas de enfermagem Iara Martins Melo e Taciane Correia dos Santos. Ficou decidido pelos conselheiros que a primeira reunião do Fórum de 2015 será também em Sobral na Escola de Formação em Saúde da Família com data a ser definida. A reunião do Fórum é um espaço de democracia e participação social do SUS. 





quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SAÚDE DO HOMEM | SAIBA COMO PREVENIR-SE DO CÂNCER DE PÊNIS

Hábitos de higiene íntima diários devem ser ensinados desde a infância

Condições básicas de higiene são fundamentais para o cuidado da saúde, seja em homens, mulheres, crianças ou adultos. O uso simples de água e sabão pode evitar diversas doenças, entre elas o câncer de pênis. O tumor é raro e possui maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens.
A doença está associada à má higiene íntima e a homens que não se submeteram à circuncisão, a remoção do prepúcio, pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis. Por isso é importante fazer a limpeza na região, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. Os hábitos de higiene íntima diários devem ser ensinados desde a infância.
Um dos fatores de predisposição ao câncer peniano é o estreitamento do prepúcio, que impede a exposição da glande. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há um crescente corpo de evidências que associam o Papilomavírus Humano (HPV) e o câncer de pênis. A vacina contra o HPV faz parte do calendário nacional e está disponível nas mais de 36 mil salas de vacinação em todo o país para meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 09 a 11 anos. Estudos comprovam que os meninos são protegidos indiretamente com a vacinação do grupo feminino (imunidade coletiva), havendo drástica redução na transmissão de verrugas genitais entre homens após a implantação da vacina contra o HPV como estratégia de saúde pública.
No Brasil, o câncer de pênis representa 2% de todos os tipos de tumores que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. Além da higiene diária, é imprescindível o uso de preservativo durante as relações sexuais. O preservativo diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o vírus HPV.
Outro fator de prevenção é a cirurgia de fimose feita ainda na infância. O procedimento retira a pele do prepúcio, quando é estreita ou pouco elástica e dificulta a limpeza adequada da cabeça do pênis. Também chamada de circuncisão, a operação é simples, rápida e não necessita de internação. Com bons hábitos de higiene, tanto o homem circuncidado quanto o não-circuncidado reduzem as chances de desenvolver câncer de pênis.
Fique atento aos sinais: De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de um desses sinais, associados a uma secreção branca (esmegma), pode ser uma indicação de câncer no pênis. Nestes casos, é necessário buscar ajuda médica. Além da tumoração no pênis, a presença de gânglios inguinais (ínguas na virilha), pode ser sinal de progressão da doença (metástase). Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e tem maiores chances de ser curado.

Portal Brasil

Ceará tem a segunda maior redução de mortalidade infantil do país


O Ceará foi o segundo estado que mais reduziu a mortalidade infantil no país entre 1980 e 2013, de acordo com a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2013, divulgada na segunda-feira, 1º de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), de 111,5 mortes de menores de 1 ano por mil nascidos vivos em 1980, diminuiu para 16,6 no ano passado. Isso significa redução de 94,9 óbitos por mil nascimentos, número menor apenas que o da Paraíba, que em 2013 diminuiu em 98 pontos a TMI de 117,1 registrada em 1980, para 19 por mil nascidos vivos. Com esses números, o Ceará avançou da terceira pior TMI do Nordeste e do país em 1980 para a segunda melhor do Nordeste, depois de Pernambuco (14,9), e 12ª do Brasil.


No ano passado, o IBGE havia divulgado as Tábuas de Mortalidade 1980-2010. Em relação a 2010, o Ceará melhorou e repetiu a segunda maior redução da mortalidade infantil. Naquele ano, o Estado registrou TMI de 19,7 por mil nascidos vivos e redução de 91,8 pontos em relação a 1980. Entre os dois levantamentos (2010-2013), o Ceará diminuiu a TMI em 18,8%, com decréscimo de 3,1 pontos em relação a 2010. Em todo o Brasil, a TMI recuou de 69,1 por mil nascidos vivos em 1980 para 16,7 em 2010 e 15 no ano passado. A redução da taxa no país foi de 54,1 pontos entre 1980 e 2013.
Unidade Básica de Saúde da Família, em Paracuru
A redução da miséria e da desnutrição, o aumento do aleitamento materno, as campanhas de imunização, a expansão do Programa Saúde da Família (PSF), a melhoria do sistema de água e saneamento estão entre os fatores que promoveram a redução da mortalidade infantil no país. No Ceará foi feita a ampliação e qualificação da rede de atenção básica. Com recursos do governo do Estado, no valor total de R$ 26,6 milhões, foram construídas 150 Unidades Básicas de Saúde da Família em 150 municípios, com melhores condições de acolhimento e atendimento às gestantes. O governo também comprou 215 veículos para o Programa Saúde da Família para oferecer aos profissionais melhores condições de trabalho e acesso a todas as gestantes e todas as famílias, mesmo aquelas em locais mais distantes e de difícil acesso.

Como reconhecimento da importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde na saúde das gestantes, das crianças e toda a família, desde 1º de maio de 2008 o governo promoveu a estadualização dos ACSs. O Ceará foi o primeiro Estado a incorporar os agentes de saúde na folha de pagamento da Secretaria da Saúde do Estado. Os 8.023 agentes de saúde passaram a receber os salários no primeiro dia de cada mês, no mesmo dia dos servidores da Sesa. Antes da estadualização, a relação de trabalho deles era precária, através de contratos com associações que sofriam ameaças de emprego com as mudanças periódicas das administrações municipais. Estrutura maior, mais transporte e melhores condições salariais e de trabalho contribuem para o aumento da cobertura do PSF, que está em 79,8%, bem mais do que a cobertura de 2006, que era de 62,9%.

Na atenção secundária, o Ceará reforçou a estratégia de hospitais polos. Em 2006 o Ceará tinha 32 hospitais polos filantrópicos ou públicos municipais que recebiam do governo do Estado R$ 34.290.000,00 por mês. Hoje são 36 hospitais polos e o valor do repasse subiu para R$ 130.706.377,32, representando um incremento de 281,2%. Na grande maioria dos 36 hospitais polos há atendimento em obstetrícia para garantir assistência à mulher e ao recém-nascido. Assim, evita óbitos nos primeiros dias de vida dos bebês. Em todas as 19 policlínicas já em funcionamento em diferentes regiões do Estado há consultas com médicos especialistas em obstetrícia. Há consultas com especialistas em pediatria em Camocim, Pacajus, Campos Sales, Itapipoca, Limoeiro o Norte e Russas.
UTI neonatal do Hospital Regional Norte, em Sobral
Na atenção terciária, além de ampliar e modernizar o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), que atendem a mulher em Fortaleza, o governo do Estado construiu no interior hospitais regionais para atendimento especializado às gestantes de alto risco e aos bebês recém-nascidos. No Hospital Regional Norte, que funciona em Sobral há um ano e meio, há um hospital da mulher dentro dele. No setor há uma emergência exclusiva para obstetrícia, 10 leitos de neonatologia e 12 leitos de mãe Canguru. No Sertão Central, o governo está concluindo até o final deste ano o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, que também terá uma unidade dedicada somente à mulher e ao recém-nascido, com emergência obstétrica e 10 leitos de UTI da neonatalogia.

Assessoria de Comunicação da Sesa