Páginas noticias da Saúde

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Acupuntura alivia dores e traz qualidade de vida


As dores estavam insuportáveis. Esse é o relato mais fiel sobre o que sentia a dona de casa Maria Meires Augusta Coelho, moradora de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Há um ano, ela faz tratamento de acupuntura no ambulatório do Hospital Geral Dr. César Cals e, desde então, a sensação é outra, diferente de quando iniciou as sessões. “Eu não conseguia nem andar. Tomava muitos remédios e nada. Agora, já me sinto bem melhor”, relata a paciente, que vem sozinha ao hospital sem nenhum problema.

O alívio nas dores sentido por dona Maria Meires se dá porque ela recorre ao tratamento da medicina tradicional chinesa (MTC). Ela não falta nenhuma sessão. Quanto mais ela faz as sessões, melhor se sente. A médica Maria Lúcia Viana de Oliveira, responsável pelo ambulatório explica que o paciente deve fazer no mínimo 10 sessões. Cada paciente irá responder ao tratamento de forma diferenciada. As melhorias podem inclusive acontecer na primeira sessão, mas cada caso é um caso. Por isso é importante a continuidade das sessões. “A acupuntura tem efeito cumulativo, por isso a resposta sem sempre é imediata. Quanto mais sessão, mais benefícios para a saúde”, diz.


A secretária Vilma Xavier da Silva sentia muitas dores na coluna e também sempre que precisava caminhar. Ela interrompeu o tratamento e percebeu logo o retorno das dores. Depois de um tempo sem fazer as sessões, ela retornou e promete não mais abandonar o tratamento. Além da coluna, ela vai tratar também as dores que sente nos pés por conta de um calo ósseo. “Sempre que eu fazia as sessões, eu me sentia melhor. Não pretendo mais interromper o tratamento, pois sei dos benefícios”, compromete a paciente.

A médica esclarece que o uso das agulhas no tratamento potencializa a fabricação de substâncias analgésicas, como a endorfina, pelo próprio organismo nos locais onde é indicado. “As agulhas favorecem a produção de endorfina, que dá sensação de bem estar, analgesia e relaxa a musculatura”, afirma. Por conta dessa ação, o tratamento é indicado para pacientes com dores crônicas, principalmente as musculoesqueléticas, dores articulares, artroses, atrites, osteoporose, estresse e depressão.

As sessões de acupuntura são realizadas no ambulatório do HGCC nas terças e quintas-feiras, sempre no horário de 14h às 17h. A indicação do tratamento é para os pacientes clínicos e cirúrgicos do hospital. O encaminhamento é feito pelos próprios médicos que atuam na unidade. Por semana, são atendidos 24 pacientes. No primeiro semestre de 2016, o HGCC realizou 576 atendimentos.

Assessoria de Comunicação do HGCC

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Informe orienta manejo de paciente com febre chikungunya

Embora o chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, comporta-se de forma epidêmica, com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida. A observação consta do Informe Técnico – Febre Chikungunya, publicado pela Secretaria da Saúde do Estado, para orientar os profissionais de saúde sobre o manejo clínico de pacientes. Este ano, até o dia 4 de junho, foram confirmados 2.234 casos de chikungunya no Ceará. Dos 135 municípios com casos suspeitos notificados, foram confirmados casos em 44.
O Informe Técnico detalha diagnóstico diferencial, classificação de risco, orientação para tratamento, conduta clínica dos pacientes e orientação para conduta no domicílio. Pacientes que apresentem sinais de gravidade, alerta o documento, devem procurar diretamente uma emergência hospitalar, pois precisam ser internados. Os pacientes devem ser alertados sobre os sinais de gravidade e todos os profissionais médicos e enfermeiros da atenção básica, serviços de pronto atendimento e emergência devem ser treinados para identificar os sinais de gravidade.

Clique aqui para acessar o Informe Técnico - Febre Chikungunya

Assessoria de Comunicação da Sesa


Saúde fará testes de Aids dias 24 e 25 na Praça do Ferreira

Ampliar e facilitar o acesso ao exame e diagnóstico precoce e ainda assegurar o encaminhamento das pessoas vivendo com HIV/Aids aos serviços especializados são os objetivos da ação que a Secretaria da Saúde do Estado realizará nos dias 24 e 25 deste mês de junho, das 8 às 13 horas, na Praça do Ferreira. Após aconselhamento coletivo por profissionais de saúde, com entrega de preservativos, será iniciada a testagem rápida para HIV. O teste rápido de HIV é feito a partir da coleta de uma pequena quantidade de sangue da ponta do dedo e o resultado sai em 20 minutos. Deverão ser realizados 100 testes em cada dia. Nos casos de resultados reagentes, os profissionais responsáveis pela entrega do exame farão o segundo teste confirmatório e encaminharão a pessoa ao serviço especializado.

Para acabar com a Aids como uma ameaça à saúde pública, é necessária uma resposta acelerada e mais focada, utilizando dados melhores para mapear e atingir as pessoas nos locais onde estão ocorrendo mais infecções pelo HIV. A prevenção combinada é uma das metas da estratégia de aceleração da resposta adotada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) para acabar com a epidemia da doença no mundo até 2030. Pelas metas de tratamento 90-90-90, os países devem garantir, até 2020, que 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas, 90% destas pessoas estejam em tratamento e que 90% delas tenham carga viral indetectável, condição em que a quantidade de vírus presente no organismo é pequena.

O Brasil foi um dos primeiros países a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com Aids, em 1996, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em consequência dessa política de acesso universal, o Brasil teve uma queda acentuada na taxa de mortalidade associada à doença. O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral entre os países de média e baixa renda, com aproximadamente metade das pessoas vivendo com HIV recebendo o tratamento, enquanto que a média global é de 41%. Na prevenção combinada, o Brasil tem 80% de pessoas diagnosticadas para uma estimativa de 734 mil vivendo com Aids, 48% em tratamento e 40% com carga viral suprimida.

Hoje, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids no Brasil. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de Aids no país. No Ceará, desde o primeiro caso conhecido em 1983, foram notificados 16.998 casos até dezembro de 2014. Em 2015, foram notificados até o mês de novembro 752 casos novos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Embora a epidemia de Aids esteja presente há mais de 30 anos no estado, quase 50% dos casos foram notificados nos últimos anos, entre 2007 e 2014. A epidemia de Aids apresentou uma tendência de crescimento nas taxas de detecção até 2012, e queda após este período, com estabilização nos anos seguintes.

A qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde e o diagnóstico precoce são as principais estratégias para a redução mortalidade e morbidade à Aids. No Ceará funcionam 24 Serviços de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE), em 11 municípios. Na rede pública estadual, esses serviços especializados funcionam no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e Centro de Saúde Meireles.

O objetivo destes serviços é prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de saúde. Os serviços no Ceará contam com médico infectologista e profissional de enfermagem e, em alguns serviços, a equipe é composta também de assistente social e psicólogo. Além do tratamento para o HIV/Aids, também é realizado testes para detecção do HIV e sífilis, bem como outros exames necessário para o melhor acompanhamento do paciente e a dispensação de medicamentos antirretrovirais.

Assessoria de Comunicação da Sesa